sábado, 26 de março de 2016

Voulubilis

A pouco mais de 30 kms de Méknes situa-se um sitio historicamente conhecido do tempo dos Romanos, um tanto ao quanto bem preservado, tendo em conta a sua localização, mas pouco visitado, possivelmente porque fica de fora das rotas típicas para onde levam os turistas.
Nós, como também gostamos de visitar locais menos comum, quisemos dar uma espreitadela.
De referir que para dar com o sitio, mais uma vez, tivemos que recorrer às coordenadas geográficas,e passamos por uma estrada/avenida transformada em feira. Na via em que circulávamos, havia: bancas, pessoas, animais e outros veículos mais pequenos, tudo isto se passa no incrível reino de Marrocos.

Aqui ficam as fotos:













Chefchauoen

A nossa Catarina (GPS) não conseguiu encontrar as cascatas de Akchour que ficariam próximas de Chefchaouen e, eram o nosso primeiro ponto de interesse em Marrocos. Com alguma pena nossa, não fizemos esse passeio. Mas desta forma e depois de um caminho nada normal, lá chegámos ao primeiro destino. 
Procurámos o hotel Zouar por todo o lado, estava dificial através da morada, teve que ser pelas coordenadas, o que começou a tornar-se hábito naquele país. Chegámos ao hotel, onde descarregámos as bagagens e nos ambientámos à temperatura região. 
De seguida fomos procurar um restaurante referenciado por viajantes o "Molin Art" situados na zona Ras El Ma, onde queríamos almoçar e depois o desejado passeio pela tipica Medina Azul de Xexuão.

O melhor de Chefchauoen:
- A Medina fascinante e azul que faz lembrar a aldeia dos smurfs;
- O ambiente e as pessoas, o ritmo calmo e descontraído de levar a vida;
- O restaurante MolinArt, a deslubrante vista do terraço, a saborosa comida típica e a simpatia dos empregados;
- A simpatia do pessoal do Hotel Zouar preocupados e "contrartar" um guarda para o carro e na tradição da oferta de chá de boas vindas


                     









       








O menos bom:
- O quarto do Hotel Zouar, sem AC/ventoinha, (a falta de) limpeza que deixa a desejar.

Em suma, local para regressar numa próxima oportunidade, recomendo vivamente!

Fronteira Ceuta/Marrocos - Processo de autorização de entrada no país (Carimbar os passaportes)

Depois de desembarcar em Ceuta e sair da zona portuária, o pensamento foi logo: "onde estão as placas a dizer fronteira/Marrocos??
A ansiedade era mais que muita e no meio de tanto trânsito elas pareciam nunca mais aparecer. Finalmente chegámos à fronteira onde se pode observar grande movimentação de pessoas, animais, veículos e tudo o que (não) se possa prever.
Assim que avagámos o carro veio logo um senhor IDENTIFICADO MAS NÃO FARDADO, vestido de branco, que nos forneceu os papéis necessários para entrada em Marrocos e nos "ofereceu" ajuda para o preenchimento dos mesmos, dado que as línguas disponíveis são francês e o árabe. Inicialmente eu não quis aceitar ajuda dele, queria apenas falar com agentes oficiais, mas a confusão era tanta e a vontade de nos despachar também que levou o Micael a aceitar.  Tenho de confessar que sem o senhor possivelmente teríamos levado mais do triplo do tempo. Além disso ainda chegámos num horário de troca do oficial responsável por esses serviços, tendo que esperar um pouco mais. Assim em pouco mais de meia hora estávamos despachados. Eu permaneci no carro durante esse período, atenta a todas as situações que se passavam a minha volta (desde brigas, apreensões e coisas semelhantes..) enquanto o Micael acompanhava o senhor de branco em todo o processo, nunca lhe passando os documentos (nossos e do veículo) para a mão. Claro que o senhor quis uma recompensa (em euros obviamente). Demos-lhe 10€ e ele ainda se ofereceu para nos fazer de guia caso fossemos parar em Tétouan, Mas como não era de nosso interesse recusámos.
A ansiedade era tanta que nem nos lembrámos de fazer troca de dinheiro, e assim que  parámos na primeira portagem percebemos que faltava esse pormenor! Explicámos ao senhor da portagem que não tínhamos dirahms e ele pediu-nos 1€. De seguida, fomos trocar dinheiro no local mais próximo que seria Tetouán. Depois do câmbio nem perdermos tempo em Tétouan e  arrancámos logo para Chefchaouen.

O Roteiro por Marrocos - INÍCIO


Saímos de Beja na madrugada do dia 29 de Agosto rumo a Algeciras, onde teríamos de embarcar às 8:00 horas espanholas. Como levámos o nosso próprio veículo tratámos de ir com tempo para não haver atrasos, dando já descontos para possíveis imprevistos.
No caminho correu tudo bem, até deu para avistar alguns animais selvagens como veados e raposas que nos impediam de ter quaisquer distracções ou mesmo de adormecer durante o caminho.
Chegámos à zona de embarque passava pouco das 6h da manhã e dirigi-mo-nos de imediato para a zona dos guichets das companhias de ferrys, e para meu "desespero" o guichet da Transmediterranea só abria às 7:00h. Ainda assim colocámo-nos logo na fila embora tenha passado a frente de algumas pessoas, pois nós tínhamos de embarcar o carro,e, para mim, sendo a 1ª vez, já estava em stress! 
Trocado os comprovativos pelos bilhetes (de ida e volta) fomos imediatamente para o carro e dirigi-mo-nos rapidamente para a zona de embarque de viaturas, onde tivemos de aguardar cerca de meia hora.

Com o carro dentro do barco, e nós também,  foi só procurar um assento confortável, tomar um café e desfrutar da viagem que depois de uma hora nos deixaria em Ceuta. Durante a viagem aproveitamos para ver o roteiro previsto com um mapa na mão.


1ª Paragem: CHEFCHAUEN, local onde já tínhamos a 1ª noite reservada.
De lá, seguiríamos até Voulubilis (sitio com vestígios romanos), muito próximo de MÉKNES,
De lá, depois de uma noite e conhecíamos a cidade e seguíamos para FEZ onde ficaríamos mais uma noite e outro dia para passear na cidade (o que acabou por não acontecer).
De seguida, bem pelo interior de Marrocos queríamos chegar até ao ponto mais próximo das Cascades d'Ouzud, (que foi El Kelaa de Sraghna).
No dia seguinte iríamos em direcção às ditas Cascatas e de lá, no mesmo dia até OUZARZATE, onde passaríamos a noite. No dia seguinte, como grandes fãs de "Game of Thrones", com o objectivo de chegar a Ait Ben Haddou, e seguiríamos para MARRAKESH, onde queriamosficar alguns dias.
Após isso, iniciaríamos o percurso de regresso para norte, onde o objectivo inicial era chegar a Mogador e subir sempre pela linha costeira até Ceuta, com paragens em Casablanca, Rabat e El Jadida.


Neste percurso houve algumas alterações, especialmente devido às condições das estradas Marroquinas na altura que viajámos (Setembro de 2014), que após um susto com um barulho suspeito do carro optámos por poupar o veículo a algumas estradas menos boas. A primeira alteração foi não visitar Fes (que me arrependo até hoje e terei de voltar novamente mais não seja por causa disso) e as restantes alterações verificaram-se sobretudo na parte final do percurso,onde aconselhados, saímos de Ouazarzate para El Jadida onde ficámos 2 dias, daí para Casablanca, onde dormimos uma noite, e de lá para diretamente para Tanger onde aproveitamos 3 noites e 2 dias para descansar e recuperar desta grande trip (sem para em Rabat com previsto). O roteiro apresentado à esquerda foi o que realizámos.